Atualmente, muitas empresas têm utilizado o Growth Hacking na estratégia de marketing. Esse termo vem sendo usado no meio do Marketing Digital, do empreendedorismo e das startups. Porém, ele tem gerado algumas confusões. Além disso, às vezes é associado a mitos que atrapalham o entendimento dessa expressão e de como aplica-lo. Devido a isso, reunimos algumas informações sobre o que é Growth Hacking e sua aplicação.
O que é Growth Hacking?
Esse termo foi criado por Sean Ellis. Segundo o criador, a definição mais correta é “marketing orientado para experimentos”. Isto é, tem como objetivo encontrar oportunidades/ brechas (hacks) para o sucesso. Para assim, criar estratégias visando resultados rápidos para o crescimento (growth) do negócio.
A prática não é tão simples e rápida. Porém se equivale a uma abordagem científica para encontrar os gatilhos e explora-los.
Mitos sobre Growth Hacking
Muitas pessoas associam essa prática a mágicas como “trocamos de botão e triplicamos a geração de leads”. Isso é possível que aconteça, entretanto nenhum resultado é conquistado de uma hora para outra.
Saber o que é Growth Hacking ajuda você a a comprovar o mais rápido possível sua hipótese, e por isso, os resultados podem aparecer rapidamente. Assim, há a aparência de mágica. Todavia, na prática, é mais comum que pequenos “hacks” em conjunto garantam crescimentos expressivos.
Além disso, esse experimento não precisa necessariamente de conhecimento de programação. O importante é ter um bom conhecimento de tecnologia, como possibilidades, novidades, etc. Existem vários growth hacks que não precisam de programação.
Como colocar em prática
Alguns processos podem variar em cada empresa, mas existe uma sequência básica de como aplicar o Growth Hacking.
O funil
Assim como existe o funil de vendas, há o funil do growth hacking. Ele consiste em cinco estágios:
- Aquisição: reúne as práticas para atrair e conquistar os clientes;
- Ativação: foca em entregar a primeira boa experiência ao cliente;
- Retenção: quando os clientes estão satisfeitos ao ponto de continuar utilizando seus produtos;
- Receita: os clientes estão gerando faturamento para a empresa;
- Indicações: quando eles estão chamando amigos para se tornarem clientes também.
O importante é identificar em quais estágios estão os problemas que precisam de solução urgente. Já que é ali onde você pode iniciar a aplicação dessa prática.
Geração de ideias
A primeira etapa é a geração de ideias de práticas para alavancar o crescimento das métricas do Funil Growth.
Essas ideias podem ser geradas por pesquisas de casos de sucesso, benchmarking de empresas que são referência, blogs, entre outros. Depois dessa pesquisa, é necessária a realização de um brainstorming. Após o brainstorming, agrupe as ideias conforme a parte do funil que elas mais impactam. Isso ajudará na priorização.
Seleção de ideias
As ideias ligadas aos objetivos principais da empresa têm certa prioridade. Ainda assim, para cada estágio do funil o ideal é ter muitas ideias.
Para selecionar as ideias que serão priorizadas para serem levadas à prática, podem ser usados diversos critérios. Entre eles estão o custo ou complexidade de implementação, probabilidade de sucesso e impacto nos resultados da empresa.
Modelagem de experimentos
Nesse momento a ideia vira uma hipótese. Para modelar o experimento que vai comprovar a hipótese, é necessário ter clareza da barreira de crescimento e do gatilho que será explorado.
É nessa etapa que toda a parte científica entra em ação. Quais são os campos que serão retirados do formulário? Pretendemos compensar a perda das informações que esses dois campos continham? Se sim, de que modo? Se não, por que esse experimento vale a pena?
Esta é a fase de perguntas, por isso uma das ciências mais utilizadas é a estatística. Também, nesse momento, são definidas as pessoas envolvidas e as ferramentas que serão utilizadas.
Realização de experimentos
É o período de aplicar a ideia como foi projetada, ou seja, colocar em prática o experimento.
É muito comum que um experimento comprove a hipótese e sua implementação seja totalmente descartada para, no lugar, desenvolver a solução definitiva.
Após a implementação, é necessário monitorar as operações e os resultados preliminares.
A garantia de que tudo está funcionando como o planejado é essencial. Da mesma forma que a verificação de que as medições estão sendo feitas conforme o esperado.
Análise de resultados
Ao finalizar a experimentação, é preciso analisar a fundo os dados obtidos para saber se a hipótese se confirmou. Para isso, se faz necessário um olhar para os resultados com total transparência, sem a manipulação dos dados.
Saiba que dessa análise, podem surgir diversas outras ideias de ações de growth hacking para o futuro. Procure sempre alimentar essa lista de ideias, para continuar seguindo o processo.
Gostou do tema? Confira esse outro post para entender o que é growth hacking e como fazer seu app crescer com ele.